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Qual a diferença entre AVC e AVE?

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O AVC E AVE?

Como identificar um AVC/AVE?

Conhecer diferença entre AVC e AVE ou derrame (nome que dão muito para esse tipo de caso) e quais os seus sintomas é essencial para tratar rapidamente o problema. Em um momento você está do lado de uma pessoa, e de repente ela começa a apresentar sintomas como: alteração da consciência, variando de confusão à completa perda de consciência, podendo ocorrer crise convulsiva.

 

Além desses sintomas, a vítima pode apresentar vertigem ou perda do equilíbrio ou da coordenação motora; dificuldade súbita para deambular; perda de força ou dormência em um lado do corpo; tontura; dor de cabeça insuportável, sendo a crise mais forte que a vítima já sentiu.

 

De forma rápida através da Escala de Cincinnati (é um procedimento aplicável em menos de 1 minuto), faça três perguntas para a vítima: consegue falar o seu nome? Consegue sorrir? Consegue levantar os braços? Se a resposta for negativa ou confusa, se trata de um caso urgente. Através dessa escalada conseguimos mais ou menos 72% de assertividade no diagnóstico. Isso ocorre porque quando um lado do cérebro sofre, as funções do lado oposto são comprometidas. Lembrando que também existe a chance dos dois lados serem paralisados, isso ocorrente quando a artéria basilar é obstruída levando o paciente ao estado de coma, esse é o estado mais grave de todos!

 

Existem dois tipos de acidente vascular cerebral, podendo ser eles isquêmicos e hemorrágicos.

 

Um acidente vascular isquêmico se dá quando uma artéria do cérebro é obstruída e os tecidos dependentes dela sofrem com a falta de oxigênio e o hemorrágico ocorre quando um vaso ou artéria se rompe e inunda o cérebro de sangue. Os tratamentos para cada caso são diferentes. O AVC isquêmico é tratado com soluções medicamentosas (trombóliase) ou tratamento chamado trombectomia (usando cateter), após isso fazem uma prevenção de possíveis outros AVC’s. Já no hemorrágico, o tratamento consiste em inicialmente em controlar as hemorragias e o alívio da pressão no cérebro, prevenção de outro AVC e acompanhamento das sequelas. Todos os processos dependem de atendimento hospitalar. Diante de uma situação dessas, ligue assim que possível para o SAMU, eles têm o suporte avançado para atender nessas condições.

 

Enquanto o SAMU está se deslocando para o local, o socorrista tem que adotar as seguintes ações: manter a vítima sentada e apoiada e monitorar os sinais vitais. Na situação em que a vítima esteja inconsciente, o socorrista deve manter a vítima deitada lateralmente. Se você tiver conhecimentos faça a avaliação da ECG (escala de coma de Glasgow). Se a vítima entrar em PCR, o socorrista tem que adotar os procedimentos descritos no SBV ( suporte básico de vida).

CURIOSIDADES SOBRE o AVC

O acidente vascular encefálico (AVE), também denominado como acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame cerebral. O nome mudou, e hoje é mais comum usar AVE por se tratar de uma lesão que possivelmente pode afetar todo o encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e não só o cérebro. Portanto, todos estão corretos, porém o AVE tem uma taxa de abrangência maior do que a lesão pode causar.

 

Existe uma solução medicamentosa que pode ser usada em até 4 horas após o AVC, ela desobstrui a artéria permitindo oque o oxigênio retorne, diminuindo as sequelas. Estima-se que 2 milhões de neurônios morrem a cada minuto.

 

Existe um aplicativo chamado AVC Brasil, é importante conhece-lo, porque se na sua região não contar com o SAMU e alguma pessoa apresentar sinais de AVC, você pode acessa-lo, dentro do app é possível identificar de qualquer lugar do país os centros de AVC regionais, públicos e privados. No Brasil existem cerca de 182 centros de AVC , sendo metade desses centros públicos.